segunda-feira, 26 de julho de 2010

Brasilienses avaliam a nova rodoviária

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Nova rodoviária interestadual começou a funcionar ontem (25). Teve gente que adorou. Outros reclamaram da instalação das catracas eletrônicas na área de embarque.












O trânsito na via Epia mostrava que havia algo novo por perto; o acostamento foi tomado por carros. Era a nova rodoviária interestadual, que chamava a atenção dos moradores do DF.

O estacionamento mais próximo da entrada principal do prédio é pago, mas a cobrança só começa amanhã (27). O estacionamento público fica a 300 metros de distância.

“Está longe, bastante longe”, opina um homem. Distancia que uma família percorreu só para ver a novidade “De fora achei bonita. Vou lá dentro para ver se está bonita por dentro também”, diz uma mulher. 

A nova rodoviária estava cheia de curiosos nesse domingo. “Não aguentei de curiosidade, está muito bonita”, fala uma visitante. “Vim mesmo só conhecer. Está maravilhosa”, confirma outro homem. 

A entrada de frente para a estação de metrô do Parkshopping também foi aprovada. “Em relação ao acesso, acredito que ficou bastante cômodo”, diz uma mulher. 

Comodidade também dentro da rodoviária. Painel eletrônico com os horários programados das partidas e os ônibus que já chegaram. Também não havia antes, na Rodoferroviária, o fraldário e o banho, inclusive para cadeirantes - que custo R$ 6 por oito minutos. O serviço de carregador também é pago – R$ 4. 

Mas há carrinhos grátis. Só é preciso procurar um dos 30 espalhados pelo local. Muitas pessoas não sabiam e tinha gente brava no desembarque. “Eu tenho que buscar uma caixa da minha esposa e não posso ir pegar. Não vou pagar ninguém para trazer aqui”, reclama um homem. 

A confusão é porque com as catracas eletrônicas, não dá mais pra buscar ninguém na porta do ônibus. O garçom Reginaldo Pereira de Lima também não gostou de não poder ajudar o pai. “Ele está vindo com bastante coisa e não posso ir lá ajudá-lo, não tem jeito de atravessar”, conta. 

No embarque, a mesma coisa. Só pode passar pelas catracas quem vai viajar. “Acho que ficou bem parecido com aeroporto. Um número menor de pessoas fica lá dentro, o que dá mais segurança e não tumultua muito”, fala a servidora pública Lucélia Maria Salina. 

Mas houve queixas. O autônomo Elson de Sales Gonçalves queria ficar mais tempo com os pais. “O ônibus fica muito distante, a gente está sendo impedido de estar mais próximo dos pais da gente”, se queixa. 

Mas existe uma chance de prolongar a despedida. Numa área ao ar livre, ainda é possível dar o ultimo adeus. No lugar, apenas um espelho d’água separa os acompanhantes de quem vai viajar.

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