segunda-feira, 20 de junho de 2011

Paes defende mudança de rodoviária para zona norte

17/06/2011 - Agência Estado

Menos de um ano depois de ter anunciado a futura integração do prometido Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Porto com a rodoviária, na zona portuária do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) afirmou hoje que o terminal rodoviário é mal localizado e defendeu sua transferência para a zona norte da capital.

"O novo local ainda está sendo estudado, mas no momento Irajá é, sem dúvida, a melhor opção", disse Paes. "Ali existe um terreno do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, no encontro da Dutra com a Avenida Brasil, onde dá para construir uma super rodoviária, com estação de integração dos BRTs (corredores expressos de ônibus prometidos para 2016), que é o que a gente pensa para o futuro do Rio", acrescentou o prefeito.

O consórcio que administra a Rodoviária Novo Rio desde 1990, sob regime de concessão estadual, divulgou nota oficial informando que foram investidos R$ 50 milhões em melhorias no terminal, inaugurado em 1965, e que pretende ficar no mesmo lugar. "A localização atual permite total integração de modais como a implantação do VLT, sistema já anunciado pelo governo municipal e com previsão para ligar a região portuária ao aeroporto Santos Dumont, passando pela rodoviária; ligação com a nova estação Cidade Nova do Metrô; integração com a Leopoldina (futura estação do Trem de Alta Velocidade); e possível integração marítima através de projeto inédito", defendeu o consórcio.

De acordo com o grupo, a localização atual "contribui sobremaneira para economia do custo final de deslocamento dos passageiros das linhas intermunicipais e interestaduais". "A partir de todas essas integrações, o terminal propiciará um deslocamento muito mais rápido e, principalmente, barato".

Ressalvando que ainda se trata de um estudo, o prefeito disse que a rodoviária "não tem a melhor das localizações". "Por exemplo, quem vem de São Paulo para a zona norte, pela Dutra ou pela Avenida Brasil, passa por toda a zona norte para chegar à rodoviária, e depois tem que voltar. O mesmo acontece com a zona oeste. A gente precisa de uma rodoviária numa região central, mas não necessariamente no centro", declarou Paes.

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